domingo, 4 de setembro de 2011

síndrome forminha de gelo

A gente leva mil tombos desde que ‘resolve’ se apaixonar, acontece comigo, contigo, com todo mundo, e a nossa primeira opção é a ‘síndrome forminha de gelo’ queremos ser frios, como uma forma de escudo, como se aquilo fosse nos proteger dos amores que não dão certo, das paixões inacabadas. Mas afinal frieza resolve? Não sei com certeza se frieza adianta, pois frieza deixa a vida vazia, ou cheia de nada. Mas mesmo assim todos nós optamos pela forminha de gelo, e quando a gente pensa que aprendeu a ser frio, aprendeu a conviver com sua personalidade fria, quando a gente acha que se livrou de todos os males do amor por conta desse escudo. Eis que a vida prega mais uma peça, quando parece que tudo estava indo bem, alguém chega e faz você se arrepender de todo o tempo que se fez fria e calculista, se arrepende de todas as mensagens que não respondeu as chamadas que não atendeu. É assim, sempre vai ser uma vida de sucessivas fazes fria e calculista, quente e letrista, talvez essa seja a graça da vida. Talvez essa nossa versatilidade seja o que nos atrapalha, mas eu acredito que é o que nos salva de uma vida de mesmices.

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